14 novembro 2007

passagem



O doce sabor do ópio da pele.

Abres a boca, e ofereces-me mil mundos novos.

Hoje não consegui fazer nada senão pensar, e isso já parece tanto. Demasiado, até.
Haverá alguma razão para o horário laboral ser o pano de fundo mais propício a isto?

O cenário mais apropriado a solilóquios ardidos e renascidos das cinzas?

Quero carne, suor, lágrimas…talvez até sangue. Obscenidades faustosas.
Quero uma dose de álcool, porque dificilmente haverá beleza como a dos sentimentos embriagados.
Quero morrer de madrugada, afogada em volúpia. Ao teu lado.




photo: The Opium Wars2 by AmorouslyFading



16 comentários:

marulhos disse...

...



you take my breath



and words



away.










..








welcome back..
to it all.

@-,-'-

Gasolina disse...

O regresso ansiado.
O triunfo da arte.
Que saudades!

Um beijo

Ruela disse...

fogo ;)

Fallen Angel disse...

Afogada em volúpia. Eu, embriagado.

myself disse...

Um solilóquio que apetece reler.

lampâda mervelha disse...

É bom reencontrar-te nas palavras.

Gasolina disse...

Aguardo-te.

Gasolina disse...

Ainda e sempre.

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Bom regresso... e vieste em força com um belissimo texto...forte e profundo...

Gasolina disse...

Por aqui continuo a rondar.

Deixo um beijo.

Maria Oliveira disse...

Belas palavras!
Belo poema.
Parabéns pelo blog.

Abraço

Gasolina disse...

E se não for este, para o ano cá estarei.

Beijo, saudade de me dilacerar nas tuas palavras

K disse...

Nada mais belo que o álcool que embriaga...

Claudia Sousa Dias disse...

Cada vez melhor...

Puro fogo.

Puro sangue latejante.

Pura lava.

No rio das veias...


CSD

inominável disse...

não penses: pensar despenteia as ideias que nascem debaixo da cabeça...

deep disse...

palavras de lava sobre colinas de sonho

um abraço